17 de julho de 2010

O Começo

Quando nada há de novo
E todos sentem terror
Nada além do tempo
E velhas angústias retiraram a remanescente dor

Acima de minha mente vejo um universo a girar
Cores sintilantes começam a gritar
Gritar, esperniar, despertar, despedaçar
É tudo que nos resta, matar

Tudo que o precede faz dele um covarde
Um pobre rato de testes que outrora importante
Agora está enterrado a direita dele
E saíra quando todos estiverem no infinito, triunfante

Protelar é o que sabemos fazer
E agora nada há esperar o destino
O fim se aproxima demais
E dele há de vir um novo começo

No começo todos eram iguais
E todos caminhavam sobre as normas de viver
Mas agora há de vir o cruel destino
E varrer o pecado com seu cordeiro fiel

Matéria de Destruição

E no profundo vazio há de reinar
Estranhas criaturas de beleza disfarçada
E de fim indecente
Com forcas e correntes para o fim

Virando a esquina a frente
Tudo pode mudar
Uma faca em seu peito não cairia bem agora, meu amor

Mas pare com isso e faça nós sentirmos a alegria
Que a tempos existia
E agora está cruxificada a beira do mar da exatidão

Com folhas e formas de pensar nada para seu poder
E a esquerda onde o amor padece esquecido
O sangue há de reviver nossas almas

Comunicando a Cor e Sangue

Não sei oque dizer
E o tempo está passando
E pelas longas estradas
Caminhos demoram e perecendo, é o destino

Mas não desista agora não
No fim vai ser mais harmonioso
E poderemos sentir nossas almas em líbido artificial
Queimando a pleno fogo, num inferno astral

Tirando a dose agora, nada há de mudar
E a madrugada nos aguarda e só esperar
Onde os fim justificam os meios
O Triste destino se forma

Cortem as correntes
E deixem os pássaros voarem
Diga aos herdeiros do trono cruel
Que suas vidas de nada valerão