25 de junho de 2011

Grãos para os pombos

Grãos para os pombos
Manhã vociferante clama por um toque de tristeza
Na perante mucosidade, necessita ao menos de clareza
A espera pelo outro ser e a pior a ser encontrada

Do som dos pássaros pouco podemos concluir
A menos a constante frieza de chorar a ninguém ouvir
Ao tom acinzentado deste dia criamos nosso afã
Nunca meu bem deixe toda a esperança para o amanhã

Cintila em tua mente a dúvida da espreita
E em resolução só concluímos incerteza
Para viver nesses dias de inverno necessitamos de abrigo
Volto e morro contigo, onde o som da luz guarda destreza

6 de junho de 2011

Pêndulo

Lado amostrado declarado
Dança viva, calciforme em saída
Folharada passarada a caminhar
Juncos verdes a espera amarasmar

Traidores desfalados vão cantando
A distância do vazio extratinando
Paralisa a afluência da apatia
Disconforme vamos todos com fobia