30 de dezembro de 2010

Desnaturado

Olhos azuis estão a me cercar
Não sei por onde ir entre tanta indiferença
Esperanças falecida em trono desleal
Estendem seus braços de amor, em pranto irreal

Medo do escuro, onde crianças choram ao se deparar
Com a fraqueza de seus olhos
A instantes por falhar
Até ver o todo desfigurado, desnaturado

Ao sol que nasce dedico minha alma
A noite que o vence dedico meu corpo
A vida que me deixa dedico minhas lembranças
Ao todo que se aproxima nada posso dedicar.

2 comentários:

  1. O que eu vou dizer?

    A melhor parte do poema, eu achei, foi a última estrofe toda.

    E a linguagem me soou meio lusitana. Tu tem algum parente em Portugal? rsrsrs

    E ficou meio depressivo, né?

    Beijos!

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    1. Obrigado pelo comentário, e desculpe pelo delay de 7 anos até uma resposta, só vi esse comentário agora, de fato.

      Meu pai mora em Portugal a uns anos, mas não foi por isso a influência. Estava lendo muitos autores de lá nessa época, e muito Romantismo de modo geral.

      Ficou depressivo sim hahaha, naquela época eu estava passando por maus bocados, mas hoje em dia estou melhor.

      Beijos!

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