11 de abril de 2011

Reflexos de uma manhã entorpecida de devaneios

O tempo de criar a destruição começou
Fadiga de alma só aumenta o desejo de desnaturar
Retórica pobre a serviço dos mais fracos
A espera de um mundo desfocado

Astuto é aquele que deixa de viver nos dias de inverno
Onde sonhos não são mais perspectivas de vida
Onde são apenas clarões de alma
São apenas visão ofuscada de entorpecência

Vidro avermelhado não reflete exactidão
Folhas de verde-prata
A espera do distante verão
A espera dos dias de glória
A espera do ser não viver a espera de ser

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