Grãos para os pombos
Manhã vociferante clama por um toque de tristeza
Na perante mucosidade, necessita ao menos de clareza
A espera pelo outro ser e a pior a ser encontrada
Do som dos pássaros pouco podemos concluir
A menos a constante frieza de chorar a ninguém ouvir
Ao tom acinzentado deste dia criamos nosso afã
Nunca meu bem deixe toda a esperança para o amanhã
Cintila em tua mente a dúvida da espreita
E em resolução só concluímos incerteza
Para viver nesses dias de inverno necessitamos de abrigo
Volto e morro contigo, onde o som da luz guarda destreza
25 de junho de 2011
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