5 de julho de 2011

Lapsus Die

Feroz destruidor das madrugadas canta agora:
Fala para teus pais que a hora de ir pra cama já foi embora!
Fala para teus dias que estes estão começando!
Gritas a todo custo que eu falo como se estivesse cantando!

Retilíneo martírio que recebemos em caminho
Ligamos, desligamos, acendemos e sentimos
Inverossímil patrimônio você é para comigo
Lança a dança do destino e deixas de ser quem tu és!

Anéis de crianção, de laço e nó de vento
Com languidez correr ao relento
Ao som da luz que te suporta
Ao mato azul que te deixa torta
Ao santo dia do início da tua vida
Dás valor a deveras não importa

Malthusiano é o olhar que crias para a nova idade
Desnaturas, saturas e morrer com verossidade
O pêndulo desse e sobe, desse e sobe
Ele está em baixo e encima para a eternidade
Será que isso aspira felicidade?

Vozes cantam para mim, o que receio em expressar
Tentando tirar proveito do meu ser, falo ao pensar
Em constante frustração vejo o dia de auto-matar
O infindável fim de vida é a busca do ser a pensar

Nenhum comentário:

Postar um comentário