Olhe para os seus lados
Por que insistes em não entender?
O sangue teu pintado na parede
E que não reconheces nem em segredo
Por que não enfias logo a faca?
Na existência que nos cerca, que nos afoga
Que nos leva para o lado matinal
Dessa história longa de tarde vazia
Nesta distância exacta e toda a perante apatia
Por que não matas logo aquele que te dá vida?
Sufocas o grito que te chama
E foges do machado que te beija
Dança logo para longe onde a de ver
As sombras de um passado calado
Sentado a direita do observador
Aquele que a de ver a veemência dos fatos
Morres em todas as manhãs onde o sol se põe
E dormes como se não houvesse amanhã
Crias teu mundo demasiado alucinado
E chamas de louco aquele que te vê a auto-escapar
31 de maio de 2011
16 de maio de 2011
Canto ao vazio
Canto ao vazio
Quando deixo de respirar o som da luz da madrugada
Canto
Ao manto que se segue em manada
Canto ao vazio
Do novo dia que almeja em renascer
Ao santo que nasce em morrer
Aos esquecidos eu canto vagarosamente
Canto ao vazio
De toda a ferocidade do canto-assobio
A toda amargura seguida de avareza
Canto a toda cidade que demasia em esperteza
Canto ao vazio
De um povo maltratado
De sobro mal fardado
A um dia de criação
Onde vamos correr ao sol meus irmãos
Canto ao vazio
Ao canto que sucede em emudecer
Ao grito que cala em se distorcer
Ao vazio procastinado em se encher
Quando deixo de respirar o som da luz da madrugada
Canto
Ao manto que se segue em manada
Canto ao vazio
Do novo dia que almeja em renascer
Ao santo que nasce em morrer
Aos esquecidos eu canto vagarosamente
Canto ao vazio
De toda a ferocidade do canto-assobio
A toda amargura seguida de avareza
Canto a toda cidade que demasia em esperteza
Canto ao vazio
De um povo maltratado
De sobro mal fardado
A um dia de criação
Onde vamos correr ao sol meus irmãos
Canto ao vazio
Ao canto que sucede em emudecer
Ao grito que cala em se distorcer
Ao vazio procastinado em se encher
12 de maio de 2011
Discurso do Assemelhador
Forma amante passarada
Disconforme no ar, cria linhas verdes
Cria apatia e simpatia
Não necessita de pernas pra caminhar
Para o futuro inesperado, sentido usado
Classificado como forma de pensar
Passarada não dá conta dos arautos
Realizados até mesmo em vociferar
Forma amante passarada
Cansada de alinhar
Agora canta a todos ventos
A alegria de poder nadar
Iluminada pela lua clara
Com ausência de medida
Forma amante passarada
Enfim dá valor a vida
Forma amante passarada
Porque voas para longe?
Para onde o vento é azul triste
Onde tua sombra é distante
Voas para a demasia
Da carência do teu ser
Forma amante passarada
A tua luz precisas ceder
Ceder da triste magoa
Sem razão nem triste vida
A melodia da tua história
Se restringe a uma lenta recaída
Forma amante passarada
Por que não sentes o que sinto?
Foge do teu bando, tua ninhada
A deveras desnaturada
Passarada com afinco
Forma amante passarada
Com languidez perdeste o sono
Não dormes mais tranquila
Nem anseias liberdade
Forma amante passarada
Voltas e choras em nova idade
Disconforme no ar, cria linhas verdes
Cria apatia e simpatia
Não necessita de pernas pra caminhar
Para o futuro inesperado, sentido usado
Classificado como forma de pensar
Passarada não dá conta dos arautos
Realizados até mesmo em vociferar
Forma amante passarada
Cansada de alinhar
Agora canta a todos ventos
A alegria de poder nadar
Iluminada pela lua clara
Com ausência de medida
Forma amante passarada
Enfim dá valor a vida
Forma amante passarada
Porque voas para longe?
Para onde o vento é azul triste
Onde tua sombra é distante
Voas para a demasia
Da carência do teu ser
Forma amante passarada
A tua luz precisas ceder
Ceder da triste magoa
Sem razão nem triste vida
A melodia da tua história
Se restringe a uma lenta recaída
Forma amante passarada
Por que não sentes o que sinto?
Foge do teu bando, tua ninhada
A deveras desnaturada
Passarada com afinco
Forma amante passarada
Com languidez perdeste o sono
Não dormes mais tranquila
Nem anseias liberdade
Forma amante passarada
Voltas e choras em nova idade
4 de maio de 2011
Mortuário
Na distância da vida desvivida
Com relutância iria vir a perder
O compasso inconstante, triste recaída
A cessar o sopro de descrever
Demasiadas formas de retratar
Com ânsia e glória distringente
Na memória, sombras de toda uma vida
No caminho um fim é a única saída
Amarguras, glória, marasmo
Felicidade, tristeza a vir de ter
No sentido ânsiado e sentido
O significado esperado pode ser descartado
Uma chuva recebemos durante o caminho
Protelamos, procastinamos e desimportamos
Toda torrente decorrente vem a ceder
Uma gota é tudo esperado quando
Todas as luzes se apagam
Quando o fim é a única saída
A morte nos abraça com ternura
Ternura, bravura, gerando toda amargura
A dor da simples vida
Tem um remédio infiel
A ânsia nos devora
E o acaso nos torna réu
Com relutância iria vir a perder
O compasso inconstante, triste recaída
A cessar o sopro de descrever
Demasiadas formas de retratar
Com ânsia e glória distringente
Na memória, sombras de toda uma vida
No caminho um fim é a única saída
Amarguras, glória, marasmo
Felicidade, tristeza a vir de ter
No sentido ânsiado e sentido
O significado esperado pode ser descartado
Uma chuva recebemos durante o caminho
Protelamos, procastinamos e desimportamos
Toda torrente decorrente vem a ceder
Uma gota é tudo esperado quando
Todas as luzes se apagam
Quando o fim é a única saída
A morte nos abraça com ternura
Ternura, bravura, gerando toda amargura
A dor da simples vida
Tem um remédio infiel
A ânsia nos devora
E o acaso nos torna réu
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