31 de maio de 2011

Nota seguida

Olhe para os seus lados
Por que insistes em não entender?
O sangue teu pintado na parede
E que não reconheces nem em segredo

Por que não enfias logo a faca?
Na existência que nos cerca, que nos afoga
Que nos leva para o lado matinal
Dessa história longa de tarde vazia

Nesta distância exacta e toda a perante apatia
Por que não matas logo aquele que te dá vida?
Sufocas o grito que te chama
E foges do machado que te beija

Dança logo para longe onde a de ver
As sombras de um passado calado
Sentado a direita do observador
Aquele que a de ver a veemência dos fatos

Morres em todas as manhãs onde o sol se põe
E dormes como se não houvesse amanhã
Crias teu mundo demasiado alucinado
E chamas de louco aquele que te vê a auto-escapar

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